Descrição
de Tecnologia
Technologia
comportando um ducto de simetria cilíndrica com o perfil hidroreactor,
que é mantido imerso no seio da correntes a uma certa profundidade
abaixo da superfície da água, ligado a uma platforma elevatória através
de um sistema de rolamentos, plataforma essa por sua vez ligada através
de um extensível a uma base inerte que se mantém ancorada ao fundo.
O
canal interior do ducto é formado por uma zona convergente de entrada
de compressão, uma zona intermédia onde o canal é mais estreito onde
o escoamento apresenta uma carga (energia por unidade de massa)
significativamente superior à carga da corrente no exterior e finalmente
por uma zona divergente exaustiva onde se gera um efeito de sucção por
difusão do escoamento interior e deflecção da corrente exterior junto
à secção de saída do canal.
Os
bordos do ducto são definidos por uma diminuição quadrática do
diâmetro do canal e por um aumento quadrático ligeiro do diâmetro da
surperfície exterior do ducto na zona convergente de entrada, por
um diâmetro mínimo constante do canal na zona intermédia onde este é
mais estreito, por um aumento inicial acentuado e por um aumento ligeiro
final (praticamente nulo) de diâmetro do canal na zona divergente de
saída, e por uma diminuição ligeira do diâmetro da superfície
externa do ducto com a mesma inclinação nas zonas intermédia e divergente
de saída.
As
dimensões gerais do ducto de simetria cilíndrica com o perfil hidroreactor podem ser tomadas em relação ao diametro dt
do canal na zona intermédia onde este é mais estreito, sendo: o diametro
máximo da superfície exterior do ducto cerca de 4.5 vezes superior a dt
e o comprimento do ducto cerca de 7 vezes superior a dt.
O
ducto contém um leme sendo automaticamente orientado de acordo com a
direcção e sentido da corrente, sem a necessidade de gasto de energia
externa, permitindo o máximo aproveitamento das correntes marítimas e
das marés.
Imediatamente
antes da entrada do canal, existe uma Grelha
Selectiva fixada aos bordos do ducto, para evitar a entrada de objectos
maiores que uma determinada dimensão no canal.
Na
zona mais estreita do canal
funciona uma turbina de fluxo axial de baixa queda, que move através de
um sistema de transmissão, um gerador síncrono de baixa rotação
localizado dentro de uma câmara estanque situada no bordo do ducto.
A
sua localização é assinalada por uma boia, ligada por intermédio de
um cabo com alguma folga ao ducto. A boia por sua vez mantém dois tubos
em contacto com a atmosfera para circulação de ar através da câmara
onde se encontra alojado o gerador, cada um dos tubos com uma das
extremidades ligada à boia sempre acima da superfície da água em
contacto com a atmosfera e a outra extremidade ligada à câmara onde se
encontra alojado e gerador.
Toda
a manutenção é efectuada fora de água de uma embarcação ancorada
com uma haste rígida ao leito/fundo,
elevando
o ducto
acima da surperfície da água. A plataforma contém um peso que permite
o encolhimento do extensível e imersão autónoma do ducto após as
operações de manutenção. Na maior perte do tempo o extensivel
mantém-se encolhido, expandindo apenas para fins de manutenção.
A
energia eléctrica gerada
é transportada por cabos eléctricos estendidos no leito/fundo do rio/mar
até uma central localizada na margem/costa, onde é efectuado a
rectificação, o armazenamento, a conversão e a transformação da
energia eléctrica. Os referidos cabos eléctricos compõem-se por duas
partes ligadas entre si através de um contacto rotativo estanque
junto ao ducto, para evitar a torção cumulativa dos cabos e sua
consequente ruptura.
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