Descrição
da Tecnologia
Esta
Tecnologia refere-se a um catamarã para creação de queda que é
mantido ancorado no meio dos rios atado às margens através de cabos e
preso ao fundo através de estacas, contendo dois flutuadores de
determinado perfil ligado entre si através de um estrado de base que
constitui a fundo de um canal simetrico formado entre os flutuadores
contendo uma zona mais estreita de determinada largura, onde o
escoamento de água é efectuado com uma carga significativamente
superior à carga da corrente no exterior, movimentando uma roda de
água de baixa queda, suportada por ambos os flutuadores que acciona
geradores eléctricos localizados em cima dos flutuadores, cada
flutuador contendo suportes para sustentação de uma ponte incluindo
um tabuleiro intermédio entre os suportes o dois tabuleiros laterais
entre cada suporte e a margem, tudo o conjunto provendo meios para
extracção de energia das correntes de fio-de-água em rios num maior
número de locais onde as correntes poderão não ser intensas,
destinado a rios de baixa profundidade onde o tráfego náutico é
praticamente inexistente e uma ponte facilmente montada desmontada que
permite a passagem de pedestres e cargas ligeiras entre as margens.
O
canal interior é formado por uma zona convergente de entrada onde se
verifica um efeito de compressão, uma zona intermedia mais estreita
onde o escoamento de água é efectuado com uma carga significativamente
superior que a carga da corrente exterior e finalmente por uma zona
divergente exaustiva onde é gerado um efeito de sucção por difusão
do escoamento interior e deflecção da corrente exterior junto à
saída do canal.
Os
flutuadores mantêm-se ligados entre si através de um estrado de base
formando um canal de simetria planar com o perfil hidroreactor
sendo o canal definido por uma diminuição quadrática da sua largura
na zona convergente de entrada, uma largura mínima constante na zona
intermédia onde funciona uma roda de água de baixa queda, um
acréscimo inicial acentuado e final praticamente nulo da sua largura na
zona divergente de saída. A distância entre o plano imaginário que
define o centro do canal e a superfície externa dos flutuadores é
definida por um aumento quadrático suave na zona convergente de entrada
e uma dimuição linear ligeira com a mesma inclinação nas zonas
intermédia e divergente de saída.
A
roda de água incorpora baldes desenhados com um perfil especial, de
forma a obter o melhor desempenho em escoamentos de baixa queda.
A
energia eléctrica gerada
é transportada por cabos eléctricos estendidos no leito/fundo até uma
central na margem, onde é efectuado a rectificação, o armazenamento,
a conversão e transformação de energia.
A
dimensões gerais
do canal de simetria planar com perfil hidroreactor
são dadas em relação à largura mínima do canal wt na zona
intermédia onde funciona a roda de água, sendo: a diatância máxima
entre as superfícies externas dos dois flutuadores cerca de 4.5 vezes
superior que wt e o comprimento dos flutuadores cerca de 7 vezes superior que wt.
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